Antes mesmo da quarta etapa, que será disputada no dia 28 de julho no Autódromo
Internacional Nelson Piquet, em Brasília (DF), a liderança mudou de mãos na
categoria GPR 250 do Moto 1000 GP. Ígor Calura, primeiro colocado na tabela de
classificação da primeira à terceira corrida, perdeu a liderança do Campeonato
Brasileiro de Motovelocidade para Sabrina Paiuta, efeito imediato de uma punição
de ordem técnica.
Calura havia mantido a liderança da GPR 250 com o
terceiro lugar que conquistou na terceira etapa, dia 23 de junho no autódromo de
Interlagos, em São Paulo (SP). Ele, contudo, teve confiscados os 16 pontos
equivalentes ao resultado da corrida depois da vistoria técnica realizada na
sede do Moto 1000 GP, na cidade de Mauá (SP), procedimento acompanhado por
representantes das equipes de competição inscritas.
Peças
pré-determinadas das motocicletas dos três primeiros colocados na etapa
paulistana foram recolhidas e lacradas pela comissão técnica do Moto 1000 GP
logo após a corrida. O procedimento de vistoria foi agendado para 5 de julho,
data definida entre os representantes das equipes de competição, para que
pudessem acompanhar o trabalho de perícia, comandada por profissionais
designados pela organização do campeonato.
Os vistoriadores constataram
que o pistão da moto número 25 de Calura fora submetido à usinagem das cavas de
escape, procedimento que fere o item 5.7.7 do regulamento geral da GPR 250. O
piloto foi desclassificado da corrida. Todos os que terminaram atrás de Calura
em Interlagos subiram uma posição no resultado final da etapa. O piloto da
Mototech mantém o ponto conquistado como bonificação pela
pole-position.
Ígor Calura foi o vencedor da primeira corrida do ano,
disputada no dia 21 de abril, também em Interlagos, e terminou a segunda etapa,
dia 26 de maio no Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais (PR), em
terceiro. A perda dos pontos da terceira etapa deixa-o em terceiro na tabela de
classificação, com 46 pontos. Sabrina Paiuta, vencedora das duas últimas etapas,
lidera com 50. Meikon Kawakami é o vice-líder, com 49.
Todas as
motocicletas do Moto 1000 GP utilizam como combustível a gasolina Petrobras
Podium e como lubrificante o Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax patrocinam a
competição ao lado da BMW Motorrad e da Michelin, que fornece os pneus Power
Slick, da GP 1000, e Power Cup, da GP Light, da GP 600 e da GPR 250, a todas as
equipes. O campeonato tem o apoio de Beta Ferramentas, Shoei, LeoVince,
Servitec, Calfin, Tutto Moto e Peterlongo.
A classificação atualizada da
categoria GPR 250 depois de três corridas disputadas é a seguinte:
1º)
Sabrina Paiuta (SP/Mobil Rush Team), Kawasaki, 50
2º) Meikon Kawakami
(SP/Alex Barros Racing), Honda, 49
3º) Ígor Calura (SP/Mototech), Honda,
46
4º) Pedro Sampaio (RS/Fábio Loko), Honda, 40
5º) Herbert Pereira
(RS/Fábio Loko), Kawasaki, 28
6º) Fabiano Vaz (RS/RPM Competições), Honda,
26
7º) Júlio Castroviejo (SP/Sarachú Racing Team), Kawasaki, 25
8º) Ton
Kawakami (SP/Alex Barros Racing), Honda, 24
9º) Leandro Lionese (SP/Santo
Racing), Honda, 20
9º) Luiz Gustavo Pavoni (SP/Irmãos Pavoni Lima), Kawasaki,
20
11º) Cleber Parrado (SP/Procomps Racing Team), Kawasaki, 18
12º) Maycon
Benassi (PR/Team Fuel Racing-Mormaii), Kawasaki, 14
13º) Rubens Pacheco
(SP/Rodas Mil Competição), Honda, 12
14º) Claudinei Costa Silva (SP/Equipe
Silva), Kawasaki, 11
15º) Suel Dirluiz (PR/Suel Racing), Honda, 9